
Categoria: Artigos
Data: 09/04/2023
A Festa da Páscoa, sem dúvidas, é uma das festas mais importantes do judaísmo e cristianismo. Para algumas pessoas pode ser um pouco confuso entender esta festa pela falta de familiaridade com o Antigo Testamento. Desejo trazer para você uma breve história da Páscoa e como ela aponta para Cristo.
Primeiro, observe que o pano de fundo desta festa ordenada no Antigo Testamento é a libertação do cativeiro egípcio e livramento do anjo da morte (Êx 11 a 12). A Páscoa foi instituída quando Deus estava para enviar a décima praga, a morte do primogênito, e nocautear todo o panteão egípcio.
Antes que o anjo da morte passasse entre o povo Hebreu e Egípcio Deus os instruiu que cada família tomasse um cordeiro para si e em suas casas essas famílias o preparassem conforme prescrevera. O cordeiro deveria ser sem defeito, macho de um ano. Ele deveria ser assado ao fogo e consumido por inteiro. As sobras deveriam ser queimadas. Ervas amargas e pães asmos seriam as guarnições. A primeira vez que a páscoa foi celebrada foi no dia da partida de Israel do Egito, portanto o traje deveria ser com roupas de viagem e cajado na mão. Era uma celebração sangrenta, pois eles imolariam o cordeiro sobre uma valeta junto à porta de cada casa e esfregaria o sangue do animal nas ombreiras e na verga afim de cobrir os quatro lados da entrada.
Nisto tudo Deus revelou que a base da aliança com seu povo era o sangue e mostrou que a salvação viria por meio da morte substitutiva. Os hebreus não apenas estariam sendo livrados do cativeiro, mas também do anjo da morte. Essa festa significaria vida se os israelitas confiassem de fato que YHWH, em sua graça, aceitaria um cordeiro como sacrifício substitutivo. Com disse certo teólogo, “o Deus que é destruiu os deuses que não são e, ao mesmo tempo, estendeu asas de afeição sobre seu povo amado por meio do sangue do cordeiro”.
E é aqui que encontramos Cristo. Jesus também é chamado de O Cordeiro que tira o pecado do mundo justamente porque o cordeiro pascoal é uma representação do que Jesus fez por nós na cruz. Páscoa no AT apontou para o alto preço do livramento da escravidão do pecado: A morte de Cristo Jesus.
Hoje não celebramos a Páscoa como no Antigo Testamento. O nosso Salvador Jesus, nos evangelhos, transformou a última páscoa na instituição da Ceia do Senhor. Naquela noite ele ensinou aos seus discípulos a continuidade entre a antiga e a nova aliança e que a Páscoa aponta para Ele. Através do pão e o vinho ele demonstrou mais uma vez a necessidade de um sacrifício eficaz que ele realizou logo depois. Cristãos celebram a Páscoa? Sim, mas não como o Antigo Testamento. Todos os meses celebramos a vida física e espiritual que Deus nos dá através do Cordeiro Jesus. Lembre-se disso toda vez que for participar da Ceia do Senhor!
Em Cristo,
Rev. Arnaldo Matias
Primeiro, observe que o pano de fundo desta festa ordenada no Antigo Testamento é a libertação do cativeiro egípcio e livramento do anjo da morte (Êx 11 a 12). A Páscoa foi instituída quando Deus estava para enviar a décima praga, a morte do primogênito, e nocautear todo o panteão egípcio.
Antes que o anjo da morte passasse entre o povo Hebreu e Egípcio Deus os instruiu que cada família tomasse um cordeiro para si e em suas casas essas famílias o preparassem conforme prescrevera. O cordeiro deveria ser sem defeito, macho de um ano. Ele deveria ser assado ao fogo e consumido por inteiro. As sobras deveriam ser queimadas. Ervas amargas e pães asmos seriam as guarnições. A primeira vez que a páscoa foi celebrada foi no dia da partida de Israel do Egito, portanto o traje deveria ser com roupas de viagem e cajado na mão. Era uma celebração sangrenta, pois eles imolariam o cordeiro sobre uma valeta junto à porta de cada casa e esfregaria o sangue do animal nas ombreiras e na verga afim de cobrir os quatro lados da entrada.
Nisto tudo Deus revelou que a base da aliança com seu povo era o sangue e mostrou que a salvação viria por meio da morte substitutiva. Os hebreus não apenas estariam sendo livrados do cativeiro, mas também do anjo da morte. Essa festa significaria vida se os israelitas confiassem de fato que YHWH, em sua graça, aceitaria um cordeiro como sacrifício substitutivo. Com disse certo teólogo, “o Deus que é destruiu os deuses que não são e, ao mesmo tempo, estendeu asas de afeição sobre seu povo amado por meio do sangue do cordeiro”.
E é aqui que encontramos Cristo. Jesus também é chamado de O Cordeiro que tira o pecado do mundo justamente porque o cordeiro pascoal é uma representação do que Jesus fez por nós na cruz. Páscoa no AT apontou para o alto preço do livramento da escravidão do pecado: A morte de Cristo Jesus.
Hoje não celebramos a Páscoa como no Antigo Testamento. O nosso Salvador Jesus, nos evangelhos, transformou a última páscoa na instituição da Ceia do Senhor. Naquela noite ele ensinou aos seus discípulos a continuidade entre a antiga e a nova aliança e que a Páscoa aponta para Ele. Através do pão e o vinho ele demonstrou mais uma vez a necessidade de um sacrifício eficaz que ele realizou logo depois. Cristãos celebram a Páscoa? Sim, mas não como o Antigo Testamento. Todos os meses celebramos a vida física e espiritual que Deus nos dá através do Cordeiro Jesus. Lembre-se disso toda vez que for participar da Ceia do Senhor!
Em Cristo,
Rev. Arnaldo Matias